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PARTE 2
Em maio de 2017, saí do Rio com destino à Venezuela, como colaboradora para uma série de matérias para um jornal espanhol. A ideia era apoiar um jornalista que cobria temporariamente o país. Do Rio voei até a Cidade do Panamá e, de lá, para Caracas, num voo da empresa venezuelana Santa Bárbara – nome no mínimo curioso para uma companhia aérea. Entrei irritada no avião, pois queriam me cobrar 90 dólares (o voo havia custado 100) porque meus dados estavam errados na reserva feita pela internet (em lugar do nome estava o sobrenome e vice-versa). Tive que protestar bastante e fazer um drama para que me deixassem embarcar sem pagar a multa. Já havia sido muito difícil comprar a passagem, considerando que as companhias aéreas bolivarianas não constam dos populares guias de viagem que pipocam no Google. Aparentemente, o mercado de turismo chavista está protegido contra as onipresentes Expedia (EUA), Kayak (EUA), Decolar (Argentina), Submarino (Brasil), Viajanet (Brasil)...
Por Júnia Azevedo
Read morePARTE 1
Em maio de 2017, saí do Rio com destino à Venezuela, como colaboradora para uma série de matérias para um jornal espanhol. A ideia era apoiar um jornalista que cobria temporariamente o país. Do Rio voei até a Cidade do Panamá e, de lá, para Caracas, num voo da empresa venezuelana Santa Bárbara – nome no mínimo curioso para uma companhia aérea. Entrei irritada no avião, pois queriam me cobrar 90 dólares (o voo havia custado 100) porque meus dados estavam errados na reserva feita pela internet (em lugar do nome estava o sobrenome e vice-versa). Tive que protestar bastante e fazer um drama para que me deixassem embarcar sem pagar a multa. Já havia sido muito difícil comprar a passagem, considerando que as companhias aéreas bolivarianas não constam dos populares guias de viagem que pipocam no Google. Aparentemente, o mercado de turismo chavista está protegido contra as onipresentes Expedia (EUA), Kayak (EUA), Decolar (Argentina), Submarino (Brasil), Viajanet (Brasil)...
Por Júnia Azevedo
Read moreEm maio de 2017, saí do Rio com destino à Venezuela, como colaboradora para uma série de matérias para um jornal espanhol. A ideia era apoiar um jornalista que cobria temporariamente o país. Do Rio voei até a Cidade do Panamá e, de lá, para Caracas, num voo da empresa venezuelana Santa Bárbara – nome no mínimo curioso para uma companhia aérea. Entrei irritada no avião, pois queriam me cobrar 90 dólares (o voo havia custado 100) porque meus dados estavam errados na reserva feita pela internet (em lugar do nome estava o sobrenome e vice-versa). Tive que protestar bastante e fazer um drama para que me deixassem embarcar sem pagar a multa. Já havia sido muito difícil comprar a passagem, considerando que as companhias aéreas bolivarianas não constam dos populares guias de viagem que pipocam no Google. Aparentemente, o mercado de turismo chavista está protegido contra as onipresentes Expedia (EUA), Kayak (EUA), Decolar (Argentina), Submarino (Brasil), Viajanet (Brasil)...
Por Júnia Azevedo
Read moreFoi aprovada pelo senado, na noite desta terça-feira, dia 11, a reforma trabalhista do governo Temer. Antes mesmo da votação, este resultado já era sinalizado pelo senado. As mobilizações que ocorreram durante meses no país não foram suficientes para barrar a reforma que, entre outras coisas, flexibiliza a relação entre empregado e empregador, podendo retroceder diversos direitos conquistados com luta na História.
Read moreRafael Braga Vieira, catador de lixo e morador de rua, foi detido em 21 de junho de 2013 no contexto dos protestos históricos contra o aumento da passagem no Brasil. Acusação: porte de artefato incendiário ou explosivo. O que ele tinha nas mãos eram duas garrafas de plástico, uma de água sanitária e uma de pinho sol.
Read morePrimeira investidora na “revitalização” da região de Campos Elíseos, a seguradora Porto Seguro do grupo Itaú, faz parte d
Read moreEm meio ao caos generalizado no qual transformou-se a política institucional brasileira e mundial nos últimos anos, discursos incoerentes vem ganhando destaque na mídia e espaço entre a população de forma assustadora. Tendo em vista a polarização no espectro político nacional, de um lado temos o discurso assumidamente de direita – na maior parte das vezes oriundo das classes média e alta, eleitores de partidos como o PSDB e o PMDB, que pautam a ideologia neoliberal, como João Dória, ou defensores de políticos assumidamente conservadores e autoritários como Jair Bolsonaro e sua família, defensores da intervenção militar – e do outro lado temos o discurso fantasiado de esquerda mas que compôs a mesma agenda neoliberal que dizia combater, é o caso do PT, CUT e sua base, que estavam desaparecidos mas agora reapareceram nas ruas, após anos de silêncio, mesmo diante da aprovação de leis de repressão e censura como a lei antiterror aprovada por Dilma, o silêncio diante do genocídio nas favelas durante o governo PT, as diversas remoções para dar lugar aos megaeventos e o massacre contra o povo indígena financiado por empresários ligados ao partido, que ainda contou com a nomeação de Kátia Abreu.
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